O outro grupo dizia:

Quando útil, a arte deixa de existir.

E o artista utilitário, deixa de produzir.


Esse era o grupo de Kandinsky, Malevich, Pevsner.

Nos primeiros anos (1917-1922) a Revolução Russa abriga e favorece a ação dos diversos grupos de vanguarda. Mas, com a morte de Lênin, as contradições se acentuam e provocam a saída de inúmeros artistas que abandonam a Rússia e buscam refúgio em outros países europeus. É o caso dos irmãos Gabo, Pevsner, Chagall e Kandinsky.

Para Kandisnky, a pintura abstrata era um passo à frente no caminho da consciência pura. Como Mondrian, Kandinsky sentia forte atração pelo misticismo, e, mais tarde, publicou o livro “Do espiritual na arte” explicando as suas idéias.

Chagall retorna a Paris e Kandinsky à Alemanha. Na Alemanha, Kandinsky, juntamente com Klee e Feininger, passa a dar aulas na Bauhaus, uma escola de desenho industrial criada e dirigida por Gropius. Era o mais ativo centro de experimentação e ensino da Arte Moderna, desde a sua criação em 1919 até seu fechamento em 1933, com a ascenção do nazismo.

Chegando ao poder na Alemanha, Hitler criou também o seu “realismo social democrata”. A Arte Moderna, incluindo todas as suas manifestações (cubismo, surrealismo, abstracionismo, etc.) foi chamada de "arte degenerada”. As obras foram destruídas e seus autores perseguidos. Os artistas fogem então, principalmente para a França.